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30 de junho de 2010

ECC DE RIBEIRAO PRETO PRESTA HOMENAGEM PÓSTUMA AO CÔNEGO ARNALDO



Cônego Arnaldo Álvaro Padovani
(*11/04/1919 +01/06/2010)

Querido Cônego Arnaldo, quanta saudade o senhor nos deixou....
 
Queremos aqui expressar nossa gratidão e reconhecimento por todo o carinho e dedicação, com que por tantos anos, o senhor esteve disponível ao serviço-escola ECC, em prol das famílias, em nossa Arquidiocese.

Obrigado pela assistência que nos deu, por mais de vinte anos, com sua incansável presença, às vezes com alguns puxões de orelha, mas sempre com muita humildade e disponibilidade.
Obrigado por sua entrega total à Igreja e pelo perfume da presença de Deus, que o senhor exalou com sua vida e com sua fala eloqüente de profeta, em meio a tantas transformações....

Obrigado também pelas pérolas que o senhor semeou com seus inúmeros livros, através dos quais, tantos de nós pudemos apreciar e aprender com sua sabedoria!
Em maio de 2009, quando comemoramos seus 90 anos de vida e 65 anos de Vida Sacerdotal, pudemos expressar um pouco do nosso carinho, admiração e agradecimento, por tudo o que o senhor fez pelo ECC e através dele, por tantas famílias.

Aprendemos muito com o senhor, e algumas de suas mensagens ficaram eternizadas em nossas mentes e em nossos corações:

1) Quanto mais gente a gente ama, mais gente a gente é. Quanto mais gente ama a gente, mais gente a gente se sente.
2) Viver amando e amar sorrindo torna mais belas as pessoas para quem sorrimos e mais felizes as pessoas por quem vivemos.

Nosso muito obrigado ao senhor, que soube colocar em prática, com sua vida, o Evangelho. Deus o recompense por todo o bem que fez à Igreja, através de tantos trabalhos, especialmente, através do ECC.

Querido Cônego, queremos aplaudi-lo com a continuidade de nossos trabalhos, com a lembrança de seu encorajamento constante. Sabemos que o senhor está no colo de Deus, de onde continuará nos ajudando...

OBRIGADO...Obrigado... e obrigado!!!
Com carinho e gratidão, em nome de toda a família ECC da Arquidiocese de Ribeirão Preto,
Paulo e Cida
Casal Arquidiocesano do ECC
triênio 2008-2010
Ribeirão Preto, 20 de junho de 2010

Paulo, Cônego Arnaldo e Cida, na homenagem em 2009, pelos 90 anos de vida e 65 anos de vida sacerdotal

22 de junho de 2010

A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA

O amor está sendo retirado do coração dos homens

O relato de São João sobre as Bodas de Caná (cap. 2,1-11) mostra claramente como Jesus valoriza a família. Foi o Seu primeiro milagre, abençoando com Sua presença os noivos, que pretendiam iniciar uma nova família. Ele quis iniciar o anúncio do Reino em um casamento, mostrando que a família é importante para Ele.

A família é a base, o esteio, o sustento de uma sociedade mais justa. Ao longo da história da humanidade, assistimos à destruição de nações grandiosas por causa da dissolução dos costumes, a qual foi motivada pela desvalorização da família.

No nosso mundo de hoje, depois que ficou liberado o divórcio indiscriminadamente, a família ficou ameaçada em sua estrutura e é por isso que vemos, através dos meios de comunicação e até na comunidade em que vivemos, cenas terríveis. Filhos drogados matam ou mandam matar os pais, pais matam filhos por motivos fúteis, mães se desfazem de seus bebês, quando não cometem o crime hediondo do aborto quando a criança não tem como se defender. Há problemas seriíssimos. Quando os pais se separam alguma coisa se parte no íntimo dos filhos. Eles não sabem se é melhor ficar com o pai ou com a mãe. No fundo, eles gostariam de ficar com os dois. Em paz e harmonia, é claro.

O amor está sendo retirado do coração dos homens e das mulheres. E, em consequência disso, a família está perdendo a sua unidade e a sua dignidade. Isso acarreta a dissolução dos costumes. A família decai e a sociedade decai. Precisamos compreender e nos lembrar sempre de que Deus nos deu uma família a fim de que, num âmbito menor, nós pudéssemos aprender a amar todos os nossos semelhantes.

O desenvolvimento tecnológico tem seus pontos benéficos. Facilitou a vida das pessoas. Mas facilitou de tal modo que a humanidade ficou mal-acostumada. Só quer o que é fácil. Não se interessa pelo que exige esforço, luta. No entanto, o que conquistamos com esforço tem um sabor muito melhor. Parece que nos esquecemos disso.

Na passagem das Bodas de Caná, Jesus transformou a água em vinho, em bom vinho. Ele poderia ter tirado o vinho do nada, mas Ele quis a participação humana. Por isso, mandou que enchessem as talhas de água. Hoje também o Senhor quer que nós enchamos a "talha de nossa vida", a nossa existência, de "água" que Ele transformará no melhor "vinho".

Que é que isso quer dizer? Quer dizer que precisamos colocar amor em nossa vida, em nossa família, para que Ele transforme esse amor humano em amor divino, o mesmo amor que une as pessoas da Santíssima Trindade e que é tão grande e tão repleto de felicidade, que extravasa, explode e quer ser espalhado entre nós. E é por meio dele que encontraremos a plenitude da felicidade.

Não é fácil cultivar o amor às vezes, é até difícil. Mas o difícil, quando conquistado tem um valor inestimável. Temos prova disso. Em uma competição esportiva, por exemplo, o vencedor fica mais satisfeito quando enfrenta adversários mais difíceis.

Viver em família, viver em união dentro da família não é fácil. Mas fácil não é sinônimo de bom. Talvez seja até o contrário.

A família precisa de amor para ser bem estruturada. A sociedade precisa das famílias para realizar a justiça e a paz porque a sociedade é uma família amplificada.

Falta o "vinho" para as nossas famílias. Esse "vinho" é o amor. É preciso que cada membro da família se esforce. Que os pais assumam verdadeiramente o seu papel. Apesar de ser bem árdua a tarefa dos genitores no mundo de hoje, não se pode desanimar. É necessária e urgente a ação paterna. O jovem é, por natureza, rebelde, quer ser independente. Desperta para o mundo e seus problemas e questiona tudo. Mas os pais precisam participar de sua vida, de uma maneira ou de outra, porque, mesmo errando algumas vezes, ainda assim, estes [os pais] têm capacidade de orientar e ajudar os filhos. Não podemos deixar tudo por conta dos companheiros, da escola, da sociedade ou de sua própria solidão.

Os pais devem fazer o acompanhamento dos filhos, procurar saber o que está acontecendo com eles, tentar ajudá-los de várias maneiras: com orientações, com atitudes exemplares, com o diálogo, com orações. Sempre. Tanto em casa, como na escola, na vida religiosa e social, nos namoros, entre outros.

Muitas vezes, os pais se sentem impotentes. Muitas vezes, achamos que já fizemos tudo e que nada conseguimos. Entretanto, esforçando-nos ao máximo, dando o melhor de nós por uma família mais feliz, estaremos enchendo de "água" a nossa "talha". E a Santíssima Virgem Maria já estará falando com o Filho: "Eles não têm vinho". E Jesus virá nos transformar, transformar a nossa "água" em "bom vinho", transformar a nossa dificuldade em vitória.

Dom Eurico dos Santos Veloso
Arcebispo Emérito de Juiz de Fora(MG)

3 de junho de 2010

FESTA DE CORPUS CHRISTI NA FORANIA SANTO ANTONIO

Fieis de todas as Paróquias da Forania Santo Antônio que reúne as paróquias São Paulo Apóstolo, São Francisco de Assis, Cristo Rei, Cristo Ressuscitado, Nossa Senhora de Nazaré, Reitoria Santo Antônio Pão dos Pobres e Comunidade Nossa Senhora das Graças, estiveram reunidos nesta quinta feira, dia 03 de junho, na Igreja Santo Antonio de Pádua, para celebrar a Santa Missa de Corpus Christi, que este ano aconteceu a nível de Forania.


A solenidade teve início às 08h30 e foi presidida pelo Dom Anselmo Sedinei M. Codinhoto(Paróquia Santo Antonio), e concelebrada pelos párocos das paróquias da Faronia, Pe. Luís Fernando Ribeiro da Paróquia Cristo Rei, Pe. Luiz Henrique Bugnolo da Paróquia São Francisco de Assis, Pe Samuel Matias da Paróquia Cristo Ressuscitado, Dom Hipólito M. Tedeschi da Paróquia Santo Antonio de Pádua, Pe. Gilberto Kasper da Reitoria Santo Antonio Pão dos Pobres, além dos Diáconos Caetano Marchese e Antonio Del Lama. A celebração contou também com a participação de Seminaristas, Ministros da Sagrada Comunhão Eucarística e membros das equipes de liturgias das paróquias da Forania.


Segundo Padre Gilberto Kasper, comentarista da calebração, a Festa de Corpus Christi é uma das mais importantes da Igreja Católica e celebra a presença de Cristo na Eucaristia. A data se origina no Século XIII, criada pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes. Pe Gilberto ressaltou ainda, que este é o único dia em que o Santíssimo Sacramento (hóstia consagrada) sai em procissão pelas ruas.

Após a celebração aconteceu a tradicional procissão de Corpus Christi, onde os fiéis acompanharam o Santíssimo Sacramento, saindo da Igreja Santo Antonio, na Rua Paraíba, seguindo até a Rua Pernambuco, no Campos Eliseos. Durante a procissão houveram paradas para as bênçãos solenes: primeiro na Igreja Santo Antonio, em seguida no Asilo São Vicente de Paula e encerrando no Asilo Padre Euclides, onde aconteceu a benção final pelo Dom Hipólito.
Fonte: http://cristoressuscitadorp.blogspot.com/

2 de junho de 2010

COMUNICADO - Falecimento do Cônego Arnaldo Álvaro Padovani

COMUNICADO
Comunicamos com pesar o falecimento do Cônego Arnaldo Álvaro Padovani, Vigário Geral da Arquidiocese de Ribeirão Preto, na cidade de Santo André, ontem, 01 de junho.

O velório está sendo realizado na paróquia Sagrado Coração de Jesus, Rua das Paineiras, 152 – Bairro Jardim, Santo André, SP, (11) 4436-3530, cidade onde será realizado o sepultamento.

A missa exequial na paróquia Sagrado Coração de Jesus, em Santo André, SP, às 15 horas, e em seguida o sepultamento no Cemitério Municipal de Santo André.

RIBEIRÃO PRETO

Na Catedral Metropolitana de São Sebastião, em Ribeirão Preto, será celebrada às 16 horas, a Missa Exequial em memória do Cônego Arnaldo Álvaro Padovani.

Cúria Metropolitana

O CÔNEGO

Cônego Arnaldo Álvaro Padovani era Diretor Espiritual do ECC da Aquidiocese de Ribeirão Preto, tinha 91 anos. Nasceu na cidade de Santa Rita do Passa Quatro, SP, em 11 de abril de 1919, filho de Paulino Padovani e Rita Maria Previdello Padovani.

Seu estado de saúde não lhe permitiu estar em sua terra natal, na festa da Padroeira, onde a cada ano realizava a súplica a Santa Rita. Não lhe foi possível manter uma tradição de longos anos, no final de maio: a celebração eucarística com os casais que tiveram o matrimônio abençoado pelo cônego.

Exímio escritor, publicou 12 obras de cunho pastoral e evangelizador. Manteve durante muitos anos uma coluna no folheto litúrgico O Domingo. Diariamente seu programa matinal ia ao ar em uma das emissoras de Ribeirão Preto. Poeta, sempre colaborava com a edição da nossa Novena de Natal. A última página deste subsídio era sempre reservada à sua poesia.

Todos os anos pregava, em Jardinópolis, na festa do Senhor Bom Jesus da Lapa. Ocupou o cargo de reitor e diretor espiritual do nosso primeiro seminário diocesano.

Depois de exercer o paroquiato em Santa Rita do Passa Quatro e na Catedral, onde fundou o Fraterno Auxílio Cristão, fez da igreja de São Benedito, no centro da cidade, o foco irradiador de seu múltiplo apostolado em favor das famílias e das pessoas idosas. Trabalhou incansavelmente nos cursilhos de cristandade em Ribeirão Preto e Uberaba. Atualmente, era assistente espiritual do ECC (Encontro de Casais com Cristo). Anos atrás foi assistente espiritual da Liga das Senhoras Católicas e do Centro do Professorado Católico. Por 26 anos foi professor de “cultura religiosa” em escolas da cidade. E, como animador vocacional, percorreu toda a arquidiocese. Enquanto teve forças, celebrava a eucaristia dominical na capela de Santo Antônio dos Pobres e na capela do Clube de Regatas de Ribeirão Preto, onde há uma placa comemorativa em sua honra.

No aniversário de sua ordenação presbiteral, gostava de reunir ao redor da mesa do Senhor os seus irmãos de presbitério. Muitos padres e bispos privaram de sua amizade. A eles envia mensagens em seus aniversários.

Memória viva desta Arquidiocese, acompanhou a nossa história centenária desde o tempo do nosso primeiro bispo dom José Alberto Gonçalves, ainda como seminarista.


Dom Joviano e Cônego Arnaldo

NOTA DE DOM JOVIANO - MEU BOM AMIGO

Recebi dele inúmeras provas de amizade e carinho filial. Jamais esquecerei as palavras de saudação que me dirigiu, quando fui transferido de São Carlos para Ribeirão Preto. Fazia questão que todas as minhas datas significativas fossem festivamente celebradas na reitoria de São Benedito." disse Dom Joviano em Nota postada no site da Arquidiocese.

O último telefonema que recebi dele, depois de três tentativas, pois estávamos no último dia de nossa atualização do clero, ele pedia permissão para prolongar a sua estada em Santo André por recomendação médica e me desejava boa viagem a Roma.

Hoje junto de Deus, cônego Arnaldo continua sorrindo e intercedendo pela nossa e sua querida Arquidiocese. Somos-lhe imensamente gratos pelo bem que fez entre nós. Na pessoa de sua querida irmã Teresinha, expressamos aos seus familiares os nossos sentimentos de pesar pelo seu passamento, mas também de esperança na ressurreição final. Arnaldo servo bom e fiel entra na casa do seu Senhor, onde lhe foi preparada uma morada especial.

Roma 2 de junho de 2010,
Véspera da Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo.

+ Joviano de Lima Júnior, SSS
Arcebispo de Ribeirão Preto

 
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