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21 de outubro de 2009

O SENTIDO DO MATRIMÔNIO


A arte da convivência familiar!
Inspirado em algumas leituras e meditações feitas no dia a dia pastoral, passando por diversas comunidades, resolvi colocar em síntese algumas idéias, que vejo como importantes como reflexão para o enriquecimento da vida conjugal e familiar. Em primeiro lugar, é importante ter consciência de que o casamento é o encontro de duas pessoas que são diferentes, que se amam porque diferentes, que permanecerão diferentes. Um se abre ao outro com suas diferenças, para enriquecer a vida e a história do outro.

Tem gente que passa a vida inteira querendo que o seu cônjuge seja como ele (a). Nesta convivência existem alguns pormenores fazem a diferença. Existe um sinal inconfundível entre os que se amam de verdade, e é a dedicação de um ao outro. Alguém único e irrepetível foi confiado a mim. A esta pessoa devo dedicar minha vida, meus esforços, meu ser. Partilharemos um destino em comum, formaremos família, um tem que produzir vida no outro para que a plenitude da vida aconteça em seu lar. Têm atitudes que se tornam como que combustíveis do amor, alimentam e fazem crescer o amor. Estas se traduzem nas palavras afetos e delicadezas. Um carinho a mais, uma atenção maior em determinados momentos, um gesto de delicadeza.

Tudo isto conta e muito! Já o inimigo principal do amor é o egoísmo. Uma pessoa centrada em si, individualista, que só pensa nos seus afazeres e satisfações, impossibilita a felicidade dos outros e, por tabela, se torna infeliz. Nossa vida é um chamado à comunhão e não ao isolamento. Fazer os outros felizes é dever de todos.
Outras duas palavras que não poderão faltar na arte de amar: paciência e perdão!

A convivência humana exige isto.

Nós somos mistério para nós mesmos, como conhecer o outro sem restrições?
Surpreendemo-nos com nossos pensamentos e ações. Todos estamos em busca de um equilíbrio perfeito. Mas, isto não quer dizer que as imperfeições estejam superadas. A paciência é sinal de força e poder. Esperar contra toda esperança é sinal de sabedoria. Por outro lado, ser misericordioso é carregar em si o distintivo do discípulo de Cristo. Não perdoar é, como dizem por aí, “beber veneno achando que o outro é que vai morrer”! Como bem diz uma canção: “O lar é um lugar de se viver e dialogar”.

Não tenho dúvida de que o casal é o lugar do Amor no mundo, e se é o lugar do Amor, é o lugar de Deus!

Precisamos honrar isto na prática de nossa vida, para a transformação de nossa história. Queridos casais, queridas famílias, estas palavras nascem do meu coração de pastor.
Desejo muito que o amor seja visto em cada lar de nossas paróquias. Que Maria, Mãe do Divino Amor, interceda por nós!
Pe.Rinaldo Roberto de Rezende

 
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