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15 de janeiro de 2009

Homem e mulher, ajuda adequada um ao outro


"O Senhor disse: 'Não é bom para o homem ficar sozinho. Quero fazer para ele uma ajuda que lhe seja adequada'" (Gênesis 2,18).No livro do Gênesis, vemos que Deus dá uma ordem, pronuncia uma palavra e tudo é criado. Após cada coisa criada, o Senhor afirma que o que havia feito era bom. Vemos, então, que o relacionamento entre homem e mulher não foi feito para a desgraça, e sim, para a bênção, pois imediatamente após tê-los criado Deus os abençoou e disse-lhes "Sede fecundos e prolíficos, enchei a terra e dominai-a. Submetei os peixes do mar, os pássaros do céu e todo animal que rasteja sobre a terra!" (Gn 1:28).A palavra "homem" aqui não se refere apenas ao másculo, e sim, ao homem como criatura humana. Portanto, não é bom para o homem nem para a mulher ficarem sós. Deus não quis a solidão. A "ajuda adequada" para a purificação do homem é a mulher, e vice-versa, ou seja, para a purificação da mulher a ajuda vem do homem.A primeira mulher pecou: foi Eva. Porém, a mulher que Deus quer para você homem é uma “Maria”. É preciso, então, empenhar-se em procurá-la: não se agarre à primeira que aparecer! Existem muitas que querem viver a pureza e a santidade no casamento. São as mulheres à maneira que Deus as criou. São como as santas mulheres da Bíblia: Sara, Ester, Judite... e como as mulheres santas que temos na Igreja: Teresa, Clara de Assis, Teresinha, Maria Gorete, Rita de Cássia... Quando você encontrá-la, seja sério! Respeite-a profundamente e jamais queira testá-la segundo os moldes do mundo. Isso seria uma irresponsabilidade! Ela também está neste processo de purificação, buscando a santidade. Este "querer experimentar" é porta aberta para a tentação, e aí você nunca vai encontrar nenhuma “Maria”. O mesmo vale para as mulheres com relação aos homens. Somos como os peixes na piracema: nesta subida, damos saltos para chegar lá. Às vezes erramos e nos machucamos, mas tentamos de novo até conseguir. Vamos “sangrar” na subida, mas não somos destinados a “morrer na praia” da baixaria deste mundo. No entanto, os que não lutam e se deixam levar pela correnteza, morrem... e geram morte.Não ceda! Precisamos povoar céus novos e terras novas com homens e mulheres novos e santos. Se você destruiu sua vida, Deus pode refazê-la. Basta você permitir. Será um processo que não acontecerá num estalar de dedos. Você precisará ser violento consigo mesmo: vencer a própria concupiscência e colocar rédeas em si mesmo. Muitas vezes será preciso ser como Francisco de Assis que rolou na neve e se jogou nos espinhos das roseiras para não pecar contra a castidade.

Monsenhor Jonas Abib

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