A Campanha da Fraternidade 2011 teve início em todo o Brasil nesta quarta-feira (9) com o tema "Fraternidade e A Vida no Planeta" e o lema "A Criação geme em dores de parto". Em Ribeirão Preto, a Arquidiocese da igreja Católica pretende trazer à tona assuntos como dengue e a poluição do ar provocada pela queima da palha da cana de açúcar, que afetam diretamente a população local. Aquecimento global e mudança climática também estarão no centro das discussões.
Pe Andre Massaro - Coordenador da Equipes de Campanhas e Dom Joviano
Dom Joviano no Lançamento da Campanha da Fraternidade em Ribeirão Preto
Durante o lançamento da campanha em Ribeirão Preto, o arcebispo metropolitano Dom Joviano de Lima Júnior, SSS, disse acreditar que o primeiro passo para ocorrer a mudança pela vida no planeta é a mobilização das pessoas, comunidades e igrejas, para que elas possam identificar alternativas e solucionar os problemas ambientais que têm causado problemas graves na sociedade. "Tanto as autoridades quanto as pessoas devem fazer um pouco mais. Precisa haver mudança de comportamento", afirmou.
O padre Francisco Moussa, conhecido como padre Chico, disse que as paróquias da cidade estão sempre em sintonia com a área da saúde. "Temos alertado a população desde o início da epidemia de dengue em Ribeirão Preto. Também deixamos cartilhas explicativas na porta das igrejas para orientar a população sobre as precauções", afirmou.(Fonte: Jornal A
cidade)
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De acordo com o coordenador da Equipe de Campanhas, padre André Luiz Massaro, no dia 8 de abril, será realizado um fórum para discutir o tema da campanha com alunos da rede pública de ensino e agentes de pastoral das comunidades paroquiais, com a presença de assessores ligados ao tema do meio ambiente.
Veja video do lançamento da campanha em Ribeirão Preto:
Mensagem do Arcebispo de Ribeirão Preto, Dom Joviano de Lima Junior, SSS, sobre a campanha da Fraternidade de 2011.
Salvar o planeta
A Campanha da Fraternidade deste ano focaliza a preservação do meio ambiente, nos convocando a contribuir para a conscientização das comunidades cristãs e pessoas de boa vontade sobre a gravidade do aquecimento global e das mudanças climáticas, e motivá-las a participar dos debates e ações que visam enfrentar o problema e preservar as condições de
vida plena (objetivo geral).
vida plena (objetivo geral).
Somos mobilizados a defender as fontes da vida que influenciam direta ou indiretamente na qualidade de vida do planeta que habitamos. Pensemos nas nascentes, nas matas, na degradação das cidades, na poluição do ar, na contaminação da terra por causa dos agrotóxicos...
Uma boa e duradoura conscientização só é possível quando assumida num processo educativo permanente. Pois, “de algum modo, cada ser que habita a terra contribui na formação e transformação do clima”, como nos lembra o Manual da CF-2011.
O que podemos fazer para salvar a terra? A melhor estratégia é organizar grupos de debate, fórum, seminários, em que especialistas em energia com fontes limpas, em controle do solo, em uso responsável da água, em energia solar ou eólica, pudessem apresentar a
questão a ser debatida pelos presentes. Certamente, artigos em nossos periódicos, os programas de rádio, muito iriam contribuir para despertar a população, suscitando responsabilidade e ação concreta, diante do desafio do aquecimento global e das mudanças climáticas.
Temos falado, recentemente, em humanização da pastoral. A humanização acontece quando os valores do Reino são assumidos: a justiça, a paz, a fraternidade, a solidariedade, a misericórdia, a bondade. Uma mudança de mentalidade, certamente, irá influencia positivamente na conquista de um espaço digno para todos morarem e relacionarem.
A CF-2011, como as demais Campanhas da Fraternidade, une fé e compromisso social. Faz com que a Quaresma seja, de fato, um tempo de conversão, porque nos abre para o amor universal.
Arcebispo de Ribeirão Preto
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